Eu não quero uma presença que me arranque da cama ou que me faça despencar das nuvens quando sonho…
Eu não quero uma presença cheia de “não me toque” e nem precisa tocar meus ouvidos com sua voz…
Eu não quero que afague minha pele, nem me faça subir em montanha…
Onde está o toque real, que mesmo pelo pensamento, me tira a base e mesmo sem dar pinta quase sufoca em uma palavra.
É o toque sutil, que tira o ar, o sono… tira o véu num beijo, num arrepio
Presença calma que estressa os órgãos, me deixa elétrico e bobo,
Tolo ao pensar que sem essa presença existirá só a morbidez…