sábado, 26 de março de 2011

José de Mello Carvalho Moniz Freire

A História do Espírito Santo não se explica sem a atuação de Moniz Freire. Assim, acreditamos que mudanças só são possíveis quando conhecemos com maestria nossa própria história, e entender a dinâmica pela qual se sustentou o desenvolvimento econômico e político dos primeiros anos da República no Espírito Santo é de fundamental importância para que haja a exata compreensão de nossa sociedade. Apesar de todas dificuldades econômicas encontradas por Moniz Freire em seu governo, ele foi um dos primeiros a perceber a necessidade de desenvolver economicamente o Estado. Para tanto, não poupou esforços para levar adiante seu projeto, melhorando, como já salientado, a então malha ferroviária, importando mão-de-obra e modernizando a infra-estrutura do estado, com o objetivo de desenvolver plenamente as forças produtivas locais, além de perceber a importância logística da localidade, ao formular a construção de um moderno porto em Vitória, para que a produção cafeeira deixasse de ser escoada na praça carioca e daqui fosse exportada.
Relativo a Muniz Freire - nome dado em homenagem ao Dr. José de Melo Carvalho Moniz Freire, governador do Espírito Santo nos períodos de 1892/1896 e 1900/1904.
Tal homenagem se deve ao seu grande desempenho, como governador, junto aos colonos europeus, principalmente italianos, criando mecanismos que favorecessem a migração para o Espírito Santo. Como houve um grande fluxo de imigrantes italianos para o nosso Município, foi uma homenagem certa no lugar certo.
Vale lembrar que em 1894 fora criado pelo governo do Estado, portanto, em caráter oficial, o núcleo colonial Moniz Freire, 27 km acima de Linhares, cuja sede era o lugar Malaquias, ma margem Santa Maria do Rio Doce, com predominância italiana. Este núcleo, cujo nome fora a primeira homenagem ao governador, foi palco de trágicas ocorrências em 1895, sendo a causa da proibição da imigração para o Estado (ato de Prinetti, governo italiano). Com a extinção deste núcleo, resolveu-se transferir a homenagem ao governador, dando-lhe o nome de nossa cidade, no ano seguinte ao do fracasso do núcleo colonial do norte do Estado.
fonte:DIONES AUGUSTO RIBEIRO e MF Rural

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